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quinta-feira, 28 de junho de 2018

O pai Goriot (Honoré de Balzac)



























"Todas tinham umas para com as outras, uma indiferença mesclada de desconfiança, que resultava de suas respectivas situações. Sabiam-se impotentes para avaliar seus males e todas haviam, de tanto as contarem, esgotado sua cota de condolências. Como velhos cônjuges, elas nada mais tinham a se dizer. Só lhes restavam, então, as relações de uma vida automática, o jogo de engrenagens sem óleo."





"(...) ali reina a miséria sem poesia, uma miséria avara, concentrada, usada."







"Qualquer que seja o descrédito em que tenha caído a palavra drama, pela maneira abusiva e iníqua com que tem sido usada nestes tempos de dolorosa literatura, é necessário empregá-la aqui, não que esta história seja dramática no verdadeiro sentido da palavra, mas porque, terminada a obra, talvez se tenham derramado algumas lágrimas intra e extramuros. (...) Depois de ler os secretos infortúnios do pai Goriot, jantarão com apetite, debitando sua insensibilidade ao autor, tachando-o de exagerado, acusando-o de poesia."


















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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Balzac 216 anos!



















































































São notáveis os seus hábitos de trabalho: embora não conseguisse trabalhar rapidamente, esforçava-se com dedicação e foco incríveis. Seu método preferido era comer uma rápida refeição às cinco ou seis horas da tarde, e então dormir até meia-noite. Depois do descanso, levantava-se na madrugada e escrevia por muito tempo, às vezes ininterruptamente, com pausas apenas para tomar algumas xícaras de café, pois, conforme escreveu, "O café é a bebida que desliza para o estômago e põe tudo em movimento." Costumava trabalhar em um único trecho por cerca de quinze horas ou mais; chegou a declarar que certa vez trabalhou sem parar por 48 horas com apenas três horas de descanso. Notável por suas agudas observações psicológicas, é considerado o fundador do Realismo na literatura moderna. Morreu no dia 18 de agosto de 1850, aos 51 anos, sem ter realizado o sonho de se tornar um aristocrata. Foi enterrado no Cemitério de Père-Lachaise em Paris. Vitor Hugo foi quem proferiu o discurso fúnebre.









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segunda-feira, 20 de maio de 2013

A menina dos olhos de ouro (Honoré de Balzac)
























"(...) o parisiense vive como criança seja qual for a sua idade. Ele reclama de tudo, consola-se com tudo, debocha de tudo, esquece-se de tudo, quer tudo, experimenta de tudo, enfrenta tudo com paixão, larga tudo - os seus reis, as suas conquistas, a sua glória, os seus ídolos, sejam de bronze ou de vidro - com a mesma indiferença com que joga fora suas meias, os seus chapéus, a sua fortuna. Em Paris, nenhum sentimento resiste ao fluxo das coisas cuja corrente leva a uma luta que acalma as paixões: o amor é ali um desejo, e o ódio, uma veleidade. Ali não há melhor parente que uma nota de mil francos, nem melhor amigo que os créditos populares. Esse abandono geral rende os seus frutos. Na sala como na rua, ninguém é demais, ninguém é absolutamente útil ou absolutamente prejudicial: nem os estúpidos ou os velhacos, nem as pessoas espirituosas ou as honestas. Tudo ali é tolerado, o governo e a guilhotina, a religião e a cólera. Todos convêm a esse mundo, ninguém é insubstituível. Quem domina então nesse lugar sem costumes, sem crenças, sem nenhum sentimento? Mas de onde partem e para onde vão todos os sentimentos, todas as crenças e todos os costumes? O ouro e o prazer."
















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