Livraria Cultura

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ian Fleming 107 anos!







































































O nome James Bond veio de um ornitólogo, autor do livro "Birds of the West Indies", um estudo sobre os pássaros do qual ele gostava muito. Metade ficção, metade um disfarçado guia de espionagem para novatos, "Cassino Royale" foi inspirado numa fracassada incursão de Fleming pelos cassinos de Lisboa durante a Segunda Guerra Mundial. O trabalho tornou-se estrutura básica da maioria dos livros de Bond e do seu próprio personagem. Fumante inveterado, usa apenas mocassins, se veste com um alfaiate em Savile Row, é poliglota, adora bebidas e dirigir automóveis em alta velocidade. No entanto, o livro não obteve sucesso imediato. "Cassino Royale", cuja primeira edição contou com apenas 4750 exemplares, hoje é item de colecionador. Quarenta anos depois, hoje a obra é peça procurada e paga a peso de ouro;





Mas de onde veio o número 007? Uma das maiores vitórias do serviço secreto britânico durante a Primeira Guerra foi decifrar o código do telegrama enviado por Arthur Zimmermann, ministro alemão das Relações Exteriores, ao seu embaixador no México, em 1917. Interceptada, a mensagem foi decifrada graças ao código 0075 – e essa descoberta acelerou a entrada dos EUA no conflito. Por muito tempo, todo o material classificado sob o número “00” foi considerado de extrema importância. Fleming retomou os primeiros dígitos, deixando de lado o 5. Uma coincidência divertida: o matemático, astrólogo e espião britânico do século XVI, John Dee, assinava 007 nas cartas que escrevia à soberana. O prefixo 00, representando os dois olhos, era seguido de um sete alongado. O grafismo significava a mensagem “Somente para os seus olhos”;





Fleming se inspirou em suas experiências e em pessoas que conheceu para forjar seu herói. E repetiu a fórmula com os coadjuvantes. “M”, chefe de James Bond, é a projeção do almirante John Godfrey, chefe de Fleming durante a guerra. “Q”, o inventor, seria o espelho de Charles Fraser-Smith (1904-1992), um agente encarregado de fornecer armas especiais, como cigarreiras com câmeras fotográficas escondidas, cachimbos-revólveres, canetas com gás lacrimogêneo, lápis-bússola... Todos verdadeiros instrumentos de trabalho, e não engenhocas dos romances. Os inimigos de Bond também foram baseados, embora de forma mais distante, em indivíduos reais. Goldfinger seria uma pequena vingança pessoal contra o arquiteto modernista Erno Goldfinger (1902-1987), tudo porque Fleming odiava suas obras;











As histórias de James Bond estão entre os livros mais vendidos de todos os tempos, com mais de 100 milhões de cópias vendidas mundialmente. Fleming também escreveu a história infanto-juvenil "Chitty-Chitty-Bang-Bang" e dois livros de não-ficção. Em 2008, o jornal The Times o colocou na décima-quarta posição em sua lista dos "50 Maiores Escritores de Língua Inglesa de Todos os Tempos"; 







A franquia 007 é a série de filmes mais lucrativa da história do cinema: todos juntos já arrecadaram 12 bilhões de dólares. Fumante inveterado, Ian Fleming morreu de ataque cardíaco na Inglaterra em 12 de agosto de 1964, antes da estréia daquele que seria o mais clássico filme da série do espião, o "007 Contra Goldfinger".










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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Arthur Conan Doyle 156 anos!






























































































Pelas suas contribuições para a pesquisa forense, Sherlock Holmes entrou para a Royal Academy of Chemistry em 2002. É o único personagem fictício a fazer parte dos quadros da academia. Ao contrário do que se imagina, Conan Doyle não foi nomeado cavaleiro por ter criado Sherlock Holmes. Em 1902, o Rei Eduardo VII concedeu a Doyle o título de “Sir”. Mas foi por seu panfleto de não-ficção, “A Guerra na África do Sul: Causa e Conduta”, em que justificava o papel do Reino Unido na Guerra dos Bôeres. Em seus últimos anos de vida, Conan Doyle dedicou-se ao estudo aprofundado do espiritismo, assunto sobre o qual escreveu exaustivamente. O espiritismo tornou-se uma religião para ele, e o levou a promover palestras em vários países, como a Austrália e África do Sul. Em 1922, declarou que a famosa foto das fadas de Cottingley era autêntica. Morreu em 7 de Julho de 1930, debilitado por um ataque cardíaco que o afligira meses atrás.








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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Balzac 216 anos!



















































































São notáveis os seus hábitos de trabalho: embora não conseguisse trabalhar rapidamente, esforçava-se com dedicação e foco incríveis. Seu método preferido era comer uma rápida refeição às cinco ou seis horas da tarde, e então dormir até meia-noite. Depois do descanso, levantava-se na madrugada e escrevia por muito tempo, às vezes ininterruptamente, com pausas apenas para tomar algumas xícaras de café, pois, conforme escreveu, "O café é a bebida que desliza para o estômago e põe tudo em movimento." Costumava trabalhar em um único trecho por cerca de quinze horas ou mais; chegou a declarar que certa vez trabalhou sem parar por 48 horas com apenas três horas de descanso. Notável por suas agudas observações psicológicas, é considerado o fundador do Realismo na literatura moderna. Morreu no dia 18 de agosto de 1850, aos 51 anos, sem ter realizado o sonho de se tornar um aristocrata. Foi enterrado no Cemitério de Père-Lachaise em Paris. Vitor Hugo foi quem proferiu o discurso fúnebre.









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