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segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Morrer de Prazer (Ruy Castro)
"Entre
um gole e outro naqueles bares elegantes,
mots d'esprit
sobre literatura, política ou jornalismo cruzavam o ar em três ou quatro línguas, tendo ao fundo, em surdina, perfeitos Cole Porter, Stephen Sondheim ou Tom Jobim. Beber apenas fazia parte da liturgia. Impossível imaginar que, nos cinco anos seguintes, até 1988, esse cenário de glamour fosse sendo substituído pelo beber solitário, a qualquer hora, em qualquer ambiente, em qualquer companhia e, não por último, pelo beber qualquer coisa. E isso não obedeceu a um declínio financeiro ou profissional – ao contrário. Seguiu apenas uma equação formulada havia séculos pelos chineses e que aprendi com F. Scott Fitzgerald, mas nem eu nem ele levamos a sério: você toma um drinque; depois, o drinque toma um drinque; por fim, o drinque toma
você."
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