Cartas para Julieta (Ceil Friedman, Lise Friedman)

"Elas chegavam de batelada, de todo o mundo, em quase todas as línguas possíveis e imagináveis, redigidas como todo o cuidado em papéis de correspondência decorados, escritas em folhas de papel avulsas, ou rapidamente rabiscadas em algum pedaço de papel disponível num momento de irresistível necessidade."

"Estou numa casamata. Escuto mísseis explodindo e disparos de arma de fogo lá fora. Tenho 22 anos e estou amedrontado. Nosso comandante tinha nos dito que logo precisaríamos sair. Estamos para travar uma batalha corpo a corpo. Pressinto que vou morrer. E envio este bilhete como meu testamento ao mundo ao deixar esta vida. Estou confiando-o a você, símbolo do amor universal. Iludo-me pensando que isso vai fazer as pessoas entenderem a futilidade do ódio. (Brian L., Vietnã, 1972. )"

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