"Manuela entrou e sumiu, engolida pela casa. Joaquim olhou o pampa suave, dourado pelo sol que nascia. Tinha vontade de chorar. Mas um homem de verdade chorava? Iria esperar aquele tempo. Por ela. Por eles. Saiu andando em direção ao galpão, o dólmã pesava sobre o seu braço como se fosse feito de madeira. O rosto do italiano, que ele vira de relance uma única vez, surgiu ante seus olhos, sorridente. Engraçado, não sentia raiva dele. O italiano não tinha culpa naquilo tudo. Sentia raiva da vida, e daquela engrenagem invisível que alguns chamavam destino."
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