"E eu a via doce e palpável à minha frente, uma criatura frágil e preciosa que logo envelheceria, logo morreria, logo perderia aqueles momentos que, em sua intangibilidade, nos prometem, erradamente… erradamente, uma imortalidade. Como se fosse o nosso próprio direito de nascer, do qual não conseguimos captar o sentido até chegarmos à meia-idade, quando temos pela frente o mesmo número de anos pelo qual já passamos e que já ficaram para trás. Quando cada momento deveria ser o primeiro vivido e assim apreciado.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário