"Por que há de o homem vangloriar-se de sensibilidades mais amplas do que as que revelam o instinto dos animais? Se nossos impulsos se restringissem à fome, à sede e ao desejo, poderíamos ser quase livres. Somos, porém, impelidos por todos os ventos que sopram, e basta uma palavra ao acaso, um perfume, uma cena, para provocar-nos as mais diversas e inesperadas evocações. Dormimos. Eis que um sonho nos envenena o sono. Despertamos. Um pensamento errante contamina o dia. Sentimos, imaginamos, refletimos, rimos, choramos, abraçamo-nos à dor, ou libertamo-nos das penas. Vário é o caminho, mas para a alegria ou a tristeza é sempre franco. O amanhã jamais igualará o ontem; nada, exceto o mutável, pode perdurar!"
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Escritora de notável sensibilidade com a literatura e com o seu personagem..
ResponderExcluirPara mim, uma escritora completa.. Incomparável!