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sábado, 13 de junho de 2015
Fernando Pessoa 127 anos!
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Portugal no dia 13 de junho de 1888;
Filho de um funcionário público (e crítico musical) e de uma dona de casa, ainda na infância foi morar na África do Sul. Lá teve
contato com a língua e literatura inglesa;
Educado na África do Sul em uma escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português. Escreveu os seus primeiros poemas nesse idioma. Das quatro obras publicou em vida, três são em inglês
;
Em 1899 ingressou no Liceu de Durban, onde permanece durante três anos e foi um dos primeiros alunos da turma. No mesmo ano, cria o pseudônimo Alexander Search,
através do qual envia cartas a si mesmo;
Pouco depois de completar 17 anos, voltou a Lisboa para entrar no Curso Superior de Letras, que abandonou depois de dois anos, sem ter feito um único exame. Preferiu estudar por própria conta na Biblioteca Nacional, onde leu livros de filosofia, de religião, de sociologia e de literatura (portuguesa em particular) a fim de completar e expandir a educação tradicional inglesa que recebera na África do Sul;
Passou a ter contato mais efetivo com a literatura portuguesa, principalmente Padre Antônio Vieira e Cesário Verde. Foi também influenciado pelos estudos filosóficos de Nietzsche e Schopenhauer. Recebeu também influências do simbolismo francês. A sua produção de poesia e de prosa em inglês foi intensa durante este período, e por volta de 1910, já escrevia também muito em Português. Publicou o seu primeiro ensaio de crítica literária em 1912, o primeiro texto de prosa criativa (um trecho de "Livro do Desassossego") em 1913, e os primeiros poemas de adulto em 1914;
Ganhava a vida fazendo traduções ocasionais e redação de cartas em inglês e francês para empresas portuguesas com negócios no exterior. Respeitado em Lisboa como intelectual e como poeta, colaborou regularmente para revistas, algumas das quais ajudou a fundar e a dirigir;
Em 1907, morre sua avó, deixando-lhe uma pequena herança, com a qual monta uma pequena tipografia, na Rua da Conceição da Glória, 38-4.º, sob o nome de "Empreza Ibis — Typographica e Editora — Officinas a Vapor", que rapidamente vai à falência;
Escrevia em cadernos de notas, em folhas soltas, no verso de cartas, em anúncios e panfletos, no papel timbrado das empresas para as quais trabalhava e dos cafés que frequentava, em sobrescritos, em sobras de papel e nas margens dos seus textos antigos. Para aumentar a confusão, escreveu sob dezenas de
pseudônimos
, uma prática – ou compulsão – que começou na infância;
Seus heterônimos tinham biografia, características físicas, personalidades, visões políticas, atitudes religiosas e atividades literárias próprias. Algumas das suas mais memoráveis obras escritas em Português foram por ele atribuídas aos três principais heterônimos poéticos – Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos – e ao semi-heterônimo Bernardo Soares, enquanto muitos poemas e alguma prosa em inglês foram assinados por Alexander Search e Charles Robert Anon. Jean Seul, o solitário heterônimo francês, era ensaísta. Os muitos outros alter-egos de Pessoa incluem tradutores, escritores de contos, um crítico literário inglês, um astrólogo, um filósofo, um frade e um nobre infeliz que se suicidou. Havia até um seu "outro eu" feminino: uma pobre corcunda com tuberculose chamada Maria José, perdidamente enamorada de um serralheiro que passava
pela janela onde ela sempre estava, olhando e sonhando;
A popularidade só veio após a sua morte. Morreu em 1935, mas sua poesia só despertou o interesse do público a partir da década de 1940. Hoje, mais de setenta e cinco anos depois, o seu vasto mundo literário ainda não está completamente inventariado pelos estudiosos, e uma importante parte das suas obras em prosa continua à espera de ser publicada. Em 2008, o Bureau Internacional das Capitais da Cultura revelou ser Fernando Pessoa uma das 50 personalidades mais influentes da cultura europeia, ao lado de Da Vinci, Mozart e Einstein. Existe na cidade do Porto uma universidade com seu nome, em homenagem a esse grande poeta universal da língua portuguesa.
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quinta-feira, 13 de junho de 2013
Mensagem (Fernando Pessoa)
"O
sonho é ver as formas invisíveis. Da distância imprecisa, e, com sensíveis movimentos da esperança e da vontade, buscar na linha fria do horizonte a árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte — Os beijos merecidos da Verdade."
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sábado, 22 de setembro de 2012
Livro do Desassossego (Fernando Pessoa)
"Tudo
que sabemos é uma impressão nossa, e tudo que somos é uma impressão alheia."
"Tudo o que dorme é criança de novo. Talvez porque no sono não se possa fazer mal, e se não dá conta da vida, o maior criminoso, o mais fechado egoísta é sagrado, por uma magia natural, enquanto dorme. Entre matar quem dorme e matar uma criança não conheço diferença que se sinta."
"Transeuntes eternos por nós mesmos, não há paisagem senão o que somos. Nada possuímos, porque nem a nós possuímos. Nada temos porque nada somos. Que mãos estenderei para que universo? O universo não é meu: sou eu."
"Ler é sonhar
p
ela mão de outrem."
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