Série Napolitana (Elena Ferrante)

"Não tenho saudade de nossa infância cheia de violência. Acontecia-nos de tudo, dentro e fora de casa, todos os dias, mas não me lembro de jamais ter pensado que a vida que nos coubera fosse particularmente ruim. A vida era assim e ponto final, crescíamos com a obrigação de torná-la difícil aos outros antes que os outros a tornassem difícil para nós." - (A amiga genial)

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A filha perdida (Elena Ferrante)

"Nunca se deve chegar à noite em um lugar desconhecido: tudo é indefinido, todas as coisas dão uma impressão negativa."

"Às vezes, precisamos fugir para não morrer. (...) "Tinha ido embora como uma pessoa queimada que, aos gritos, arranca do corpo a pele carbonizada acreditando estar arrancando do corpo a própria queimadura."

"(...) aquela maneira de se queixar do presente, do passado próximo, e idealizar o passado remoto não me incomodava, como geralmente acontece. Parecia-me mais uma maneira, como tantas outras, de convencer a si mesmo de que sempre existe um fino galho da própria vida ao qual se agarrar e, ali suspenso, se acostumar à necessidade de cair."

"Sempre chega o momento em que os filhos dizem com raiva e tristeza: por que você me deu a vida?"

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