John Steinbeck 113 anos!

John Ernst Steinbeck Jr. nasceu nos Estados Unidos em 27 de fevereiro de 1902;

Na juventude, por influência dos pais, leu Dostoiévski, Milton, Flaubert e George Eliot. Terminou o curso secundário no Salinas High School, em 1919. No ano seguinte, ingressou na Universidade de Stanford;

Em Stanford, assistiu aulas de vários cursos, dentre eles Inglês e Literatura até abandonar a universidade em 1925, antes da obtenção de um diploma. Resolveu, então, lançar-se em uma carreira de escritor free-lance em Nova York. Neste período inicial da sua carreira, trabalhou como zelador de uma propriedade no lago Tahoe, técnico de laboratório, pedreiro na construção do Madison Square Garden e repórter diário de um jornal;

Estreou na literatura com o romance "Tempos Passados" em 1929;

O primeiro sucesso de público ocorreu em 1935 com a publicação de "Boêmios Errantes" que acabou por receber a medalha de ouro do Commonwealth Club de São Francisco como melhor livro californiano do ano;

Experimentador incansável, Steinbeck mudou os rumos da sua literatura várias vezes. Entretanto, já nessas suas primeiras obras via-se o fio condutor que permearia toda a sua literatura: observação social, de cunho realista, das camadas de trabalhadores de classe baixa mantidos no limbo do sistema econômico;

"Luta Incerta", publicado em 1936, trata da situação de colhedores de frutas na Califórnia. Nesse livro, Steinbeck começou a despontar seus méritos narrativos e sua posição críticas às mazelas dos oprimidos;

"Ratos e Homens", considerado seu melhor romance foi publicado em 1937;

"As Vinhas da Ira" (1939), conta a exploração a que são submetidos os trabalhadores itinerantes e sazonais, através da história da família Joad, que migra para a Califórnia, atraída pela ilusória fartura da região. Essa trágica odisseia recebeu o prêmio Pulitzer em 1940 e foi levada à tela por John Ford;

Notabilizou-se pela construção de personagens exemplares dos mais universais sentimentos humanos: a luta pela dignidade, a dificuldade das relações de afeto frente à crueldade do mundo e da vida, e a solidão, na sua acepção mais ampla e passível de ser compartilhada por todos os homens. Recebeu o Nobel de Literatura em 1962.

Clique nas imagens e leia trechos de: