Livraria Cultura
2
Tweetar
quarta-feira, 6 de julho de 2016
As Meninas (Lygia Fagundes Telles)
"Abriu
o portão com um gesto desabrido, heroico, gesto de quem assume não o seu caminho, prosaico demais, imagine,
mas o próprio destino."
"(...) como gostaria de mandar minha palavra de equilíbrio, de amor ao mundo mas sem entrar nele, é lógico. Ficar de fora, Mantenha distância, diz aquele ônibus bufando tanto pelo traseiro que não fico atrás nem um minuto. Detesto guiar, entrar nas engrenagens. Nas besouragens, diz a Aninha. Enredos. Bom é ficar olhando a sala iluminada de um apartamento lá adiante, as pessoas tão inofensivas na rotina."
"Gato à toa, por onde você anda. Hein? Dava aulas diárias de preguiça e luxúria mas nunca repetia os movimentos, todo bailarino devia ter um gato. A astúcia. Ao mesmo tempo, o abandono."
"São as ovelhas pretas as mais amadas (...)."
"(...) quero ficar só. Gosto muito das pessoas, mas essa necessidade voraz que às vezes me vem de me libertar de
todos. Enriqueço na solidão (...)."
"(...) os ponteiros eram setas agressivas. Só valem os números que apontamos, avisavam essas setas empoladas espetando o alvo. O som enérgico do coração mecânico batendo dentro do
esquife. Que coisa mágica o tempo."
Mais frases & trechos selecionados pelos leitores:
aqu
i!
Assista ao vídeo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagem mais recente
Postagem mais antiga
Página inicial
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário