Retornou a São Petersburgo em 1859, dedicando-se integralmente a escrever. Época da criação da revista Tempo, em cujo primeiro número apareceu parte de "Humilhados e Ofendidos" (1861), obra que também remete à sua experiência na Sibéria;
A década de 1860 é marcada por viagens pela Europa, período no qual conheceu sua grande paixão, Paulina Súslova, que acabaria o traindo. Após a decepção amorosa, Dostoiévski voltou para a esposa, que morreu logo depois;
Em 1864, conseguiu editar com seu irmão o jornal chamado "Época", no qual publicou "Memórias do Subsolo", considerada como a primeira obra existencialista do mundo;
Em outubro de 1866, imerso em dívidas, encontrava-se numa situação-limite: ou entregava a seu editor um novo livro até o dia 1º de novembro ou perderia o direito a qualquer remuneração por suas obras pelo prazo de nove anos. Com auxílio da taquígrafa Ana Grigórievna Snítkina, que logo se tornaria sua segunda esposa, lançou mão de sua experiência nas mesas de roleta para produzir, em pouco mais de vinte dias "Um Jogador". Com uma trama em que todos os interesses giram em torno do dinheiro e em que se confrontam as culturas russa, francesa, inglesa e alemã;
Produziu longos romances, entre os quais suas obras-primas "Crime e Castigo" (1866), "O Idiota" (1869) e "Os irmãos Karamazóv" (1880), considerado por Freud como o maior romance já escrito;
Criou clássicos incontornáveis da literatura universal que levaram para o romance os grandes dramas humanos. Em suas obras, explora a autodestruição, a humilhação e o assassinato, além de analisar estados patológicos que levam ao suicídio, à loucura e ao homicídio. Pela retratação filosófica e atemporal dessas situações, o modernismo literário e várias escolas da teologia e psicologia foram influenciadas por suas ideias. Morreu em São Petersburgo, no dia 28 de janeiro de 1881 aos 59 anos.
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