Francis Scott Key Fitzgerald nasceu em 24 de setembro de 1896 nos EUA;
Desde cedo demonstrou apreço pelo teatro e pela escrita. Em 1913 foi aceito na Universidade Princeton, onde a sua paixão pelo teatro veio à tona, escreveu roteiros amadores e contos;
Em 1917, abandona Princeton para entrar no exército. Em um campo de treinamento no Alabama, conhece Zelda Sayre com quem virá a se casar. Desmobilizado de suas funções militares, tenta seguir a carreira publicitária e se muda para Nova Iorque;
Em 1920, casa-se com Zelda e publica seu primeiro livro "Este Lado do Paraíso". Em pouco tempo, vendeu 50 mil exemplares (quantidade fantástica para a época) e logo torna-se o autor mais bem pago de seu tempo;
Ficou rico e famoso porém, gastava em um ritmo incompatível com o que recebia. Levava com a mulher Zelda, uma vida de muitas festas e pouco trabalho. A permanente insatisfação com essa existência desregrada traduz-se nas várias mudanças e viagens do casal. Entre 1920 e 1922 estabelecem-se em Westport, Connecticut, viajam à Europa, mudam-se para Montgomery, Alabama, daí para Saint Paul e finalmente para Nova York. Nos catorze meses que passaram em Saint Paul nasceu a menina Scottie em 1921, sua filha única;
Em 1922, publica "Os Belos e Malditos", um panorama dos excessos e loucuras da Era do Jazz, e uma representação autobiográfica de um glamoroso e irresponsável casal de Manhattan e seu espetacular e trágico declínio. Em 1924 muda-se para Paris, como fizeram tantos outros artistas norte-americanos na época;
Na França, durante o verão de 1925, encontra-se com Ernest Hemingway, a quem chamava de sua “consciência artística”. No mesmo ano, publica o terceiro e o mais célebre de seus livros,"O Grande Gatsby", que depois viria a ser considerado “o grande romance americano”;
Em 1926, de volta aos Estados Unidos, o escritor e sua esposa passam por um longo período de insegurança e perturbações mentais. As mudanças de domicílio são constantes, as viagens frequentes, a bebida excessiva e o trabalho reduzido ao mínimo necessário para cobrir as despesas. É quando Zelda começa a dar sinais de desequilíbrio psíquico, sofrendo as primeiras crises. Em 1930, Zelda sofreu um colapso nervoso. Os médicos diagnosticaram esquizofrenia e recomendaram um longo período de tratamento em uma clínica;
Em 1934, acometida por uma violenta crise, Zelda tentou o suicídio. No auge da sua crise pessoal e familiar, publicou "Suave é a Noite", romance pungente que ele considerava sua melhor obra. A publicação vendeu apenas 13 mil exemplares, menos que todos os seus romances anteriores. A reputação de bêbado temperamental e desordeiro, prejudicou a promoção do livro;
Em 1939, começou a escrever o "O Último Magnata", um romance que não chegaria a terminar. Redigiu apenas seis capítulos. Entregue ao alcoolismo, amargou uma fase de ostracismo em Hollywood, escrevendo roteiros de filmes (todos rejeitados ou muito modificados). Em novembro de 1940 sofreu o primeiro ataque cardíaco. Morreu um mês mais tarde, aos 44 anos, vitimado por um segundo colapso. Zelda morreu em 1948 em um um incêndio no hospício em que estava internada;
"O Último Magnata" foi publicado postumamente em 1941 e, em 1976, foi adaptado com grande sucesso para o cinema em um filme com direção de Elia Kazan e que tinha no elenco atores como Robert de Niro, Jeanne Moreau e Jack Nicholson;
Foi um dos escritores da chamada "geração perdida" e é considerado um dos maiores escritores americanos do século XX. Além dos romances, publicou também contos. Suas histórias, reunidas sob o título "Contos da Era do Jazz" (que inclui o aclamado "O Estranho Caso de Benjamin Button"), refletiam, com brilhantismo, o retrato de uma geração e o estado de espírito da época.
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Fonte principal: http://anosloucos.blogspot.com.br/2009/09/f-scott-fitzgerald.html
Ainda não li os livros do Fitzgerald, mas pude conhecer um pouco sobre a história da vida dele e carreira na biografia sobre o Max Perkins, um dos editores responsáveis por publicar os livros dele. Estou cada vez mais curioso!
ResponderExcluirAbraços
Blog do Ben Oliveira