Livraria Cultura
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segunda-feira, 30 de março de 2015
Americanah (Chimamanda Ngozi Adichie)
"Ifemelu
tinha ficado intrigada por Obinze querer ir a Ibadan por causa do poema; como algumas palavras podiam fazer uma pessoa ansiar por um lugar que não conhecia? Mas naquelas semanas em que descobriu fileiras e fileiras de livros com seu cheiro parecido ao do couro e sua promessa de prazeres desconhecidos (...)."
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segunda-feira, 23 de março de 2015
Moacyr Scliar 78 anos!
Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre (RS) em 23 de março de 1937;
Filho de uma professora e de um comerciante, um casal de ascendência russo-judaica, emigrado para o Brasil em 1904 e residente na comunidade israelita no bairro Bom Fim;
Estudante no Colégio Rosário, recebeu seu primeiro prêmio como escritor (uma máquina fotográfica marca Clix De Luxe) pela publicação do melhor conto no jornal da escola. Em 1952 ingressa no Colégio Estadual Júlio de Castilhos e publica pela primeira vez, um conto, "O Relógio", no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre;
Em 1955 ingressa na Faculdade de Medicina da UFRGS. Em 1962, conclui a graduação e, em 1963, inicia a vida como médico. Especializa-se no campo da saúde pública como médico sanitarista. Inicia os trabalhos nessa área em 1969. Em 1970 frequenta curso de pós-graduação em medicina em Israel. Posteriormente, torna-se doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública. Foi também professor da disciplina de medicina e comunidade do curso de medicina da Universidade Federal
de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA);
Em 1962, publica seu primeiro livro "Histórias de Médico em Formação", uma reunião de narrativas do tempo de estágio na Santa Casa de Misericórdia de POA;
Em 1968, publica a coletânea de contos "O Carnaval dos Animais" considerada por ele como sua primeira obra de fato. Recebe o Prêmio da Academia Mineira de Letras;
Em 1972, publica seu primeiro romance "A Guerra no
Bom Fim";
Com a publicação de "O Exército de um Homem Só" (1973), recebe vários prêmios
nacionais;
Em 1980 publica "O Centauro no Jardim" um romance que denota forte influência do realismo mágico latino-americano, mesclado com humor judaico, tradição gaúcha e mitologia grega. A obra recebe o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte;
Entre outros, publicou também "Max e os Felinos" (1981), "A Festa no Castelo" (1982), "A Orelha de Van Gogh" (1989) e "A Mulher que Escreveu a Bíblia (1999). Foi escolhido patrono da 33ª Feira do Livro de Porto Alegre em 1987. Dentre outras premiações literárias, recebeu quatro vezes o Prêmio Jabuti e, em 2000, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Morreu em 27 de fevereiro de 2011, aos 73 anos em Porto Alegre.
Fonte: Site oficial: http://www.scliar.org/moacyr
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quinta-feira, 19 de março de 2015
Philip Roth 82 anos!
Philip Milton Roth nasceu em Nova Jersey (EUA) em 19 de março de 1933;
Em 1958, passa a escrever para o jornal New Republic na qualidade de crítico de cinema, ao mesmo tempo que se debruça na escrita do seu
primeiro livro;
Em 1959 publica "Adeus, Columbus", seu primeiro livro. A coletânea de contos venceu o
National Book Award em 1960;
Em 1969, com o polêmico "O Complexo de Portnoy", alcança reconhecimento
mundial;
Nathan Zuckerman, seu famoso alter-ego, é o protagonista, entre outros, de "O Escritor Fantasma (1979), Zuckerman Libertado (1981), A Lição de Anatomia (1983) e A Orgia de Praga
(1985);
O personagem David Kepesh, um professor universitário,
protagoniza ‘O Seio’ (1972), "O Professor do Desejo" (1977) e em “O Animal
Agonizante” (2001);
Em 1991 publica um volume dedicado à história da sua própria família, "Patrimônio", trabalho que foi reconhecido com o National Critics Circle
Award no ano seguinte;
É o único escritor americano vivo a ter sua obra publicada em edição completa pela Library of America. Assíduo em premiações literárias, já ganhou o Pulitzer e o Man Booker Prize, além da Gold Medal in Fiction, a mais alta distinção da American Academy of Arts and Letters. Lançou seu último romance, “Nêmesis”, em 2010 e dois anos depois, às vésperas de completar 80 anos, anunciou sua aposentadoria.
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terça-feira, 17 de março de 2015
A noite devorou o mundo (Pit Agarmen)
"Os
zumbis chegam no momento certo. Era a hora de eles entrarem em cena. Vêm terminar a destruição da humanidade que havíamos começado com as guerras, com o desmatamento, com a poluição, com os genocídios. Eles realizam nosso mais profundo desejo. Nossa própria destruição é o presente que pedimos a Papai Noel desde o nascimento da civilização. Finalmente fomos atendidos. (...) A natureza precisou de tempo para produzir um adversário à nossa altura. Os tigres-dentes-de-sabre, a peste, a gripe e a AIDS não tinham conseguido aniquilar-nos. Por fim, a natureza nos eliminou com ajuda de versões monstruosas de nós mesmos. Eu sempre soube que os homens desapareceriam sob um céu irônico."
"Apenas os quadros, os livros e as esculturas sobreviveram. Uma arte que não depende da eletricidade para se alimentar, uma arte de sobrevivência."
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quinta-feira, 12 de março de 2015
Jack Kerouac 93 anos!
Jean-Louis Lebris de Kerouac nasceu no Massachussets (EUA)
em 12 de Março de 1922;
Caçula de uma família de origem franco-canadense., começou a aprender inglês apenas aos 6 anos de idade. Estudou em escolas públicas e, como jogava futebol americano muito bem, ganhou uma bolsa na Universidade de Columbia
em Nova York;
Já em Nova York, devido a um acidente que o impossibilitou de jogar por alguns meses, começou a passar mais tempo frequentando a biblioteca da universidade, tendo assim seu primeiro contato com autores que o influenciaram, entre eles Louis-Ferdinand Céline e Jack London;
Em Nova York conheceu Neal Cassady, Allen Ginsberg e William S. Burroughs. Largou a faculdade no segundo ano, depois de brigar com o técnico de futebol, foi morar com uma ex-namorada, Edie Parker, e juntou-se à Marinha Mercante em 1942 – dando início às jornadas infindáveis que se
estenderiam por boa parte de sua vida;
Em 1945, começa a escrever seu primeiro romance "Cidade Pequena, Cidade Grande". Publicado em 1950, foi bem recebido pela crítica sendo reconhecido como uma das mais interessantes novas vozes da literatura norte-americana. Além de romance de estreia, é considerado por muitos críticos como o prelúdio dramático e essencial de toda
a sua obra;
Em 1951, entorpecido por benzedrina e café e inspirado pelo jazz, escreveu em três semanas a primeira versão do que viria a ser "On the Road". Kerouac escrevia em prosa espontânea, como ele chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência. O manuscrito foi rejeitado por diversos editores. Em 1954, começou a interessar-se por budismo e, em 1957, "On the Road" foi finalmente publicado, após inúmeras alterações exigidas pelos editores;
"Os Vagabundos Iluminados", um romance com franca inspiração budista, foi publicado em
1958;
Escreveu ao todo 20 livros de prosa e 18 de ensaios, cartas e poesia. Dentre eles, "Os Subterrâneos" (1958), "Tristessa" (1960) e Big Sur (1962);
Junto com William Burroughs e Allen Ginsberg formou a tríade que inaugurou uma nova era na literatura, influenciando de forma definitiva a cultura de uma geração. Ícone máximo do movimento “Beat” ou “Beatnik”, formdo por um grupo de jovens intelectuais americanos, que, em meados das décadas de 40 e 50, cansados da monotonia da vida ordenada e da idolatria à vida suburbana na América do pós-guerra, resolveram, em meio à inspiração de ambientes permeados pelo jazz, drogas, sexo livre e o conceito de "pé na estrada", apostar em uma revolução cultural através da literatura. Morreu na Flórida em 1969 com apenas 47 anos de cirrose
hepática.
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