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quinta-feira, 25 de julho de 2013
As entrevistas da Paris Review (Vários Autores)
"Se
eu não tivesse existido, outra pessoa poderia ter escrito meus livros, Hemingway, Dostoiévski, qualquer um de nós. A prova disso é que há pelo menos três candidatos à autoria das peças de Shakespeare. Porém, o que importa é Hamlet e Sonhos de uma Noite de Verão — não quem as escreveu, mas que alguém o tenha feito. O artista não tem importância. Só é importante o que ele cria, já que não há nada de novo a ser dito. Shakespeare, Balzac, Homero, todos escreveram sobre as mesmas coisas, e se tivessem vivido mil ou dois mil anos a mais, os editores não teriam
precisado de ninguém mais desde então. (...) Uma vez que ele conseguir, uma vez que ele equiparar o trabalho e a imagem, o sonho, nada lhe restará senão cortar a garganta, atirando-se do outro lado desse pico de perfeição para o suicídio. Sou um poeta fracassado. Talvez todo romancista queira antes escrever poesia, depois descubra que não pode, e aí experimenta o conto, que é a forma mais exigente depois da poesia. E, fracassando nisso, só então começa a escrever romances. (...)
"Noventa e nove por cento de talento... noventa e nove por cento de disciplina... noventa e nove por cento de trabalho. Ele nunca deve estar satisfeito com aquilo que faz. Nunca está tão bom quanto pode ser feito. Sempre sonhe e atire mais alto do que você sabe que pode fazer. Não se preocupe somente em ser melhor do que seus contemporâneos ou predecessores. Tente ser melhor do que você mesmo. O artista é uma criatura arrastada por demônios.
" William Faulkner.
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