"(...) a escrita é uma arma, Delphine (...). A escrita é uma arma de defesa, de fogo, de sinalização, a escrita é uma granada, um míssil, um lança-chamas, uma arma de guerra. Ela pode devastar tudo, mas também pode reconstruir."
"O sucesso de um livro é um acidente do qual não saímos ilesos (...). (...) Meu livro provocara alguma coisa, permitira que aquela violência fosse expressa. Uma violência preexistente. Essa era a vocação da literatura, uma vocação performática, e isso era muito bom. Que a literatura tivesse consequências sobre a vida, que provocasse raiva, desprezo, inveja, sim, era uma boa notícia. Algo estava acontecendo."
"Seus personagens têm que ter uma relação com a vida. Têm que existir fora do papel, é isso que o leitor quer, que existam, que pulsem. Verdade verdadeira, como dizem as crianças. Você não pode entrar tanto na construção, no artifício, no embuste. Senão, seus personagens serão como lenços de papel, nós os jogaremos fora assim que a primeira lixeira surgir. E os esqueceremos. Porque não resta nada dos personagens de ficção se eles não tiverem nenhuma ligação com o real."
"(...) o livro não é nada além de uma espécie de material de difusão lenta, radioativo, que continua a emitir energia por muito tempo."
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