Livraria Cultura
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
O último homem (Mary Shelley)
"No
gesto mais banal e ordinário, no gesto de fazer-se engraxar os sapatos! No instante supremo, o homem, cada homem, fica entregue para sempre a seu gesto mais ínfimo e cotidiano."
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Selvagens (Don Winslow)
"Chon
sempre soube que há dois mundos: o selvagem e o menos selvagem. O selvagem é o mundo da pura força bruta, da sobrevivência do mais apto, dos cartéis de drogas e esquadrões da morte, dos ditadores e homens-fortes, dos ataques terroristas, das guerras de gangues, dos ódios tribais, dos assassinatos em massa, dos estupros coletivos. O menos selvagem é o mundo do puro poder civilizado, de governos e exércitos, multinacionais e bancos, companhias petrolíferas, doutrinas militares de choque e pavor, genocídio, estupro econômico em massa. E Chon sabe... que ambos são o mesmo
mundo."
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Os sofrimentos do jovem Werther (Johann Wolfgang Von Goethe)
"Se
você me perguntar como é a gente daqui, serei forçado a responder:
"a mesma de toda parte"
. Como a espécie humana é uniforme! A maioria sofre durante quase todo o seu tempo, apenas para poder viver, e os poucos lazeres que lhe restam são de tal modo cheios de preocupações, que ela procura todos os meios de aliviá-las.
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terça-feira, 27 de agosto de 2013
Cadê Você, Bernadette? (Maria Semple)
"Havia alguma coisa indescritivelmente nobre na sua idade, seu tamanho, sua ausência de consciência, seu direito de existir. Cada iceberg que eu via me enchia de sentimentos de tristeza e fascínio."
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Histórias de Cronópios e de Famas (Julio Cortázar)
"Pense
nisto: quando dão a você de presente um relógio estão dando um pequeno inferno enfeitado, uma corrente de rosas, um calabouço de ar. Não dão somente o relógio, muitas felicidades e esperamos que dure porque é de boa marca, suíço com âncora de rubis; não dão de presente somente esse pequeno quebra pedras que você atará ao pulso e levará a passear. Dão a você, eles não sabem, o terrível é que eles não sabem, dão a você um novo pedaço frágil e precário de você mesmo, algo que lhe pertence mas não é seu corpo, que deve ser atado a seu corpo com sua correia como um bracinho desesperado pendurado a seu pulso. Dão a necessidade de dar corda todos os dias, a obrigação de dar-lhe corda para que continue sendo um relógio; dão a obsessão de olhar a hora certa nas vitrines das joalherias, na notícia do rádio, no serviço telefônico. Dão o medo de perdê-lo, de que seja roubado, de que possa cair no chão e se quebrar. Dão sua marca e a certeza de que é uma marca melhor do que as outras, dão o costume de comparar seu relógio aos outros relógios. Não dão um relógio, o presente é você, é a você que oferecem para o aniversário do relógio."
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sábado, 24 de agosto de 2013
Ficções (Jorge Luis Borges)
"A
realidade gosta das simetrias e dos leves anacronismos (
...)."
"O homem vive no tempo, na sucessão, e o mágico animal, na atualidade, na eternidade do instante."
"A solidão era perfeita e talvez hostil (...). Tudo era vasto, mas ao mesmo tempo era íntimo, e, de alguma maneira,
secreto."
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sexta-feira, 23 de agosto de 2013
A Vida como ela é... (Nelson Rodrigues)
"Todas
as manhãs, quando o Menezes pisava no escritório, os companheiros o recebiam com a pergunta: — "E a cara?". Tirando o paletó, feliz da vida, respondia: — Está quase. Ontem, falamos no telefone quatro horas! Os colegas pasmavam para esse desperdício: - "Isso não é mais cantada, é ...E o vento levou". Meireles sustentava o princípio que nem a Ava Gardner, nem a Cleópatra justificam quatro horas de telefone. Menezes protestava: — Essa vale! Vale, sim senhor! Perfeitamente, vale! E, além disso, nunca fez isso! É de uma fidelidade mórbida! Compreendeu? Doentia!E ele, que tinha filhos naturais em vários bairros do Rio de Janeiro, abandonara todos os outros casos e dava plena e total exclusividade à esposa do pediatra."
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013
O Zen e a Arte da Escrita (Ray Bradbury)
"É
preciso se embriagar da escrita para que a realidade não o destrua. Escrever oferece exatamente as receitas adequadas de verdade, vida, realidade que você é capaz de comer, beber e digerir sem sofrer de hiperventilação ou agonizar como um peixe fora da água em sua cama."
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