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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Virginia Woolf 134 anos!



































Adeline Virginia Stephen nasceu em Londres no dia 25 de janeiro de 1882;









Virginia não frequentou a escola, tendo sido educada por professores particulares e por seu pai que era escritor, historiador, ensaísta e biógrafo. Na tentativa de compensar o fato de não ter tido uma educação formal, tornou-se uma leitora compulsiva;











Em 1904, começou a escrever artigos (não assinados) para o suplemento feminino do The Guardian;











Em 1905, mudou-se com a família para o bairro de Bloomsbury número 46 na Gordon Square, endereço que ficou famoso por ter sido o berço do Grupo de Bloomsbury. Virginia se sentia honrada por poder participar do círculo intelectual - do qual ela e sua irmã Vanessa eram as únicas mulheres;










O seu primeiro romance, "A Viagem", foi publicado em 1915. Exigente, Virginia queimou sete versões antes de publicá-lo;













Casada com com Leonard Woolf, fundou, em 1917, a Hogarth Press, que editou grandes escritores e poetas, como Katherine Mansfield e T.S. Eliot, além de obras de Sigmund Freud;










Em 1925 publica "Mrs. Dalloway", sua obra mais icônica. Em 2002, o livro foi incluído na lista dos 100 melhores livros de todos os tempos do The Guardian;












Em sua obra destacam-se "Ao Farol" (1927), "Orlando" (1928), Um Teto Todo Seu (1929) e "Os Anos"(1937);














Em 1931 publica "As Ondas", considerado pelos críticos sua obra-prima;











Em 1941 com o estopim da Segunda Guerra Mundial e a destruição da sua casa em Londres, caiu em mais uma crise de depressão. Em 28 de março, colocou um casaco, encheu os seus bolsos com pedras, caminhou em direção ao Rio Ouse, perto de sua casa, e se afogou. Seu corpo foi encontrado somente três semanas mais tarde, em 18 de abril de 1941, por um grupo de crianças perto da ponte de Southease.Em seu último bilhete para o marido, Leonard Woolf, Virginia escreveu: "Querido, tenho certeza de que enlouquecerei novamente. Sinto que não podemos passar por outro daqueles tempos terríveis. E, desta vez, não vou me recuperar. Começo a escutar vozes e não consigo me concentrar. Por isso estou fazendo o que me parece ser a melhor coisa a fazer. Você tem me dado a maior felicidade possível. Você tem sido, em todos os aspectos, tudo o que alguém poderia ser. Não acho que duas pessoas poderiam ter sido mais felizes, até a chegada dessa terrível doença. Não consigo mais lutar. Sei que estou estragando a sua vida, que sem mim você poderia trabalhar. E você vai, eu sei. Veja que nem sequer consigo escrever isso apropriadamente. Não consigo ler. O que quero dizer é que devo toda a felicidade da minha vida a você. Você tem sido inteiramente paciente comigo e incrivelmente bom. Quero dizer que – todo mundo sabe disso. Se alguém pudesse me salvar teria sido você. Tudo se foi para mim, menos a certeza da sua bondade. Não posso continuar a estragar a sua vida. Não creio que duas pessoas poderiam ter sido mais felizes do que nós. V.";








É considerada uma das primeiras representantes do modernismo clássico. Para contar histórias, ela desenvolveu a técnica do "fluxo de consciência", que utilizou de maneira mais consistente em seu romance "As Ondas". Virginia Woolf elaborou essa técnica vanguardista a partir de uma subjetividade explicitamente feminina e de elementos autobiográficos para criar marcos na literatura, tais como "Orlando" e "Mrs Dalloway”. Sua jornada foi bem representada no cinema no filme "As Horas", adaptado do romance de mesmo nome, escrito por Michael Cunningham. Nesta obra ele mistura na personagem principal aspectos de Virginia Woolf e de sua heroína Mrs. Dalloway, retratada pela autora em um dia de sua vida, enquanto organiza uma festa.









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