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quinta-feira, 25 de junho de 2015
George Orwell 112 anos!
Eric Arthur Blair nasceu na Ìndia em 25 de junho de 1903;
Filho de um funcionário britânico e uma francesa, muda-se para a Inglaterra em 1911, e vai para um internato.
Na escola, escreveu dois poemas que foram publicados em um jornal local. Ficou em segundo lugar no Prêmio de História Harrow, onde teve o seu trabalho elogiado pelo examinador externo da escola e ganhou bolsas de estudo para o Wellington College e o Eton College, dois dos mais distintos internatos inglesas.
De 1917 a 1921, estuda no Eton College, uma das mais tradicionais escolas inglesas, onde
tem aulas com o escritor Aldous Huxley;
Em 1922, recusa uma bolsa para a universidade e volta à Índia para trabalhar na polícia imperial;
Em 1927, enquanto estava de licença em Inglaterra, reavaliou a sua vida e demitiu-se da Polícia Imperial Indiana, com a intenção de se tornar escritor. A sua experiência como policial em Burma inspirou o romance "Dias na Birmânia" (1934) e os ensaios "A Hanging" (1931) e "Shooting an Elephant" (1936);
Seguindo o exemplo de Jack London, a quem admirava, começou a fazer expedições exploratórias nas favelas de Londres. Em seu primeiro passeio, ele partiu para Limehouse Causeway com a finalidade de passar uma noite em uma casa de alojamento popular. Por algum tempo, viveu como um mendigo.
Em 1928, muda-se para Paris, onde o custo relativamente baixo de vida e estilo boêmio era um atrativo para muitos aspirantes a escritores. Na capital francesa,
começou a dar aulas de inglês - mas em pouco tempo perdeu os alunos e foi roubado. Sem dinheiro, passou fome, penhorou as próprias roupas e trabalhou em restaurantes sórdidos;
Em 1933, publica seu primeiro livro, "Na Pior em Paris e Londres";
Ainda impactado pelas experiências na Inglaterra e na França, ele escreveu “A Filha do Reverendo” (1935) e depois “O Caminho para Wigan Pier” (1937);
Em 1936, vai para a Espanha lutar na Brigada Internacional em apoio ao recém-eleito governo popular. No período em que lá esteve, alcançou o posto de tenente e só deu baixa após levar um tiro na garganta. De volta à Inglaterra, em 1938, publica “Uma Homenagem à Catalunha” (também traduzido como “Lutando na Espanha”);
Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalha como correspondente de guerra para a BBC. Em 1945, publica "A Revolução dos Bichos";
O livro, antes de ser publicado, foi rejeitado por várias editoras. Essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. Escrito com perfeito domínio da narrativa, atenção às minúcias e extraordinária capacidade de criação de personagens e situações, "A Revolução dos Bichos" combina de maneira feliz duas ricas tradições literárias: a das fábulas morais e a da sátira política;
Em 1949, publica seu último romance: "1984", uma distopia que retrata o mundo futuro dominado por um regime totalitário e pela mentira. “É considerado uma das obras da Social Science Fiction, uma ficção científica mais voltada para implicações humanas e sociais, junto com
obras como “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley;
Quando foi publicada, poucos meses antes da morte do autor, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de "1984" no restrito panteão dos grandes clássicos modernos;
Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita. É considerado o melhor cronista da cultura inglesa do século XX. Morreu em 1950, na Inglaterra, vítima de tuberculose. Sobre seu trabalho disse:
"Quando me sento para escrever um livro, não digo para mim 'vou produzir uma obra de arte'. Escrevo porque existe alguma mentira para ser denunciada, algum fato para o qual quero chamar a atenção, e penso sempre que vou encontrar quem me ouça."
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